O implante capilar, também chamada de transplante capilar, é uma técnica cirúrgica muito utilizada para tratar a calvície em homens ou mulheres, e consiste na retirada de fios de cabelo da própria pessoa e recolocação desses fios em áreas sem cabelo.
Esse procedimento pode demorar até 12 horas, é feito sob anestesia local e os resultados podem a começar a ser notados após cerca de 6 meses, que é normalmente o tempo que se leva para notar o crescimento do cabelo.
Como é feito
A cirurgia de implante capilar geralmente é realizada pelo médico cirurgião dermatológico, sob anestesia local, e em cada sessão poderão ser implantados cerca de 2 mil fios de cabelo, o que demorar entre 8 a 12 horas. De forma geral, o procedimento de implante capilar é feito da seguinte forma:
Em alguns casos, podem ainda ser utilizados cabelos artificiais, principalmente se a pessoa tiver um cabelo pouco denso nas regiões onde seria necessário colher os novos fios de cabelo.
Embora seja um tratamento lento, devido à velocidade de crescimento do cabelo, o resultado final já pode começar a ser observado após cerca de 6 meses, especialmente nos homens.
Porque o implante capilar funciona
O implante de cabelo tem uma elevada taxa de sucesso na cura da calvície porque os cabelos implantados são recolhidos das laterais e da parte de trás da cabeça, o que faz com que sejam menos sensíveis à ação do hormônio testosterona.
Geralmente, pessoas com elevados níveis deste hormônio têm maior risco de calvície, especialmente na zona mais frontal da cabeça devido à sensibilidade desses cabelos. Ao fazer o implante, a sensibilidade diminui e, por isso, é menos provável que o cabelo volte a cair.
Quando se pode fazer o implante
O implante capilar pode ser feito em quase todos os casos de calvície, tanto em homens como mulheres com mais de 20 anos. No entanto, é importante ter uma densidade capilar suficiente que permita recolher cabelo de uma região e colocá-los em outra. Quando isso não acontece, a cirurgia pode trazer maus resultados ou o médico pode aconselhar o uso de cabelo artificial, por exemplo.
No caso de pessoas com histórico clínico de pressão alta, arritmia, infarto ou diabetes, por exemplo, apenas é importante ter mais cuidado com a anestesia, sendo importante informar o médico sobre doenças que se tenha.